Com programação diversificada, o projeto “Mulheres e Meninas na Ciência de Rondônia – um elo entre o passado e o futuro” despertou o interesse de meninas estudantes da rede pública de ensino, para a pesquisa científica.
A iniciativa foi desenvolvida (11/02) na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio, Daniel Neri da Silva, localizada na zona Leste de Porto velho, e levou exposição de banners sobre a trajetória de mulheres cientistas pioneiras no Brasil e no mundo, além de exibição de filmes, documentários, mesas redondas, e apresentações de projetos de pesquisa realizados por alunas de pós-graduação e pesquisadoras da Fiocruz Rondônia.
Para Nyuara Marinho, estudante do 2º ano do ensino médio, que sonha formar-se no curso de Medicina, o projeto “trouxe a oportunidade de adquirir novos conhecimentos, e despertou entre os colegas o interesse por assuntos que normalmente não são vivenciados em sala de aula”, destacou.
A escola Daniel Neri da Silva atende mais de 1.600 estudantes, em 3 turnos, incluindo a Educação de Jovens e Adultos (EJA). O diretor da instituição, professor Mábio Garcia dos Santos, ressaltou a importância da parceria com a Fiocruz RO, para a execução de iniciativas que envolvam a comunidade em torno da produção científica. “Toda a comunidade escolar ganha com projetos desta natureza, uma vez que despertar o interesse científico, entre os alunos, é um grande desafio para as escolas públicas na atualidade, e, certamente, novos alunos serão atraídos em atividades futuras”, argumentou o diretor.
O projeto “Mulheres e Meninas na Ciência de RO” foi organizado por mulheres do Laboratório de Entomologia e vice-coordenação de Ensino, Informação e Comunicação, mas contou com a participação de alunas de pós-graduação e pesquisadoras de outros laboratórios da Fiocruz RO.
A pesquisadora em Saúde Pública, Genimar Rebouças Julião, chefe do Laboratório de Entomologia, ressaltou a importância do evento para a conscientização das participantes sobre o papel da mulher na sociedade contemporânea, afirmando que “por meio das experiências de mulheres cientistas do passado, essas estudantes podem enxergar que são capazes de ajudar a escrever o futuro”.
Dando continuidade à programação, nos dias 17, 18 e 19 de fevereiro, estudantes que foram sorteadas durante o evento poderão conhecer os laboratórios da instituição e interagir com as pesquisadoras.
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Texto: José Gadelha
Fotos: José Gadelha