Caracterização das hepatites virais tipo B e Delta é possível por meio de pesquisa financiada pelo Pro-Rondônia

Projeto liderado pela pesquisadora em Saúde Pública, doutora em Biologia Experimental Deusilene de Souza Vieira, vem sendo desenvolvido há 12 anos com populações indígenas do estado, em colaboração com o doutor Juan Miguel Villalobos Salcedo, responsável pela equipe clínica do projeto.

quinta-feira, 18 de julho de 2019 |
Equipe do Laboratório de Virologia Molecular

Uma pesquisa a respeito das hepatites tem revolucionado os estudos voltados à virologia. O projeto “Caracterização Molecular das Hepatites Virais na População Indígena, Amazônia Ocidental, Brasil” desenvolvido com fomento da Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e a Pesquisa (Fapero), por meio de recurso do Pro-Rondônia, permite enxergar as diversas vertentes da doença e seu comportamento na população indígena, visando identificar os motivos da grande incidência de hepatite na região Norte do país.

As coletas permitiram identificar a diferença das hepatites na população indígena e população geral, sendo dois tipos endêmicos na região, B e Delta, sendo o segundo muito agressivo na população geral, com evolução de cirrose e hepatocarcinoma celular. Na população indígena, observou-se comportamento diferente, sem evolução drástica, em que são difíceis os casos de evolução para fibrose ou hepatocarcinoma.

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Texto: Gaia Bentes

Fotos: Jeferson Mota